domingo, 15 de março de 2009

A briga com a Maria e as dores de uma vadia

Enquanto eu escrevia
aquela linda poesia
ouvi de uma vadia
que poeta eu nunca seria.

Chamei minha tia
que nunca aparecia
enquanto isso eu via
a Maria e a cutia.

Me irritei com a Maria
que me batia
e a cutia que ria
e de repente, porrada nas duas eu metia.

Rapidamente a luta eu vencia
usando força e sabedoria,
dei porrada na Maria,
na cutia e na vadia.

Após o combate, olhei para a vadia
que gemia
e tremia
dizendo que sua barriga doía.

É claro, pois ela havia comido uma melancia
e gritou pedindo-me para levá-la à drogaria,
logo lhe disse que não iria
pois ela disse que poeta eu nunca seria.

Mas senti pena da pobre vadia
que disse que me pagaria uma alta quantia
se eu a levasse à drogaria,
se arrependeu e disse que poeta eu seria.

Ao sair da drogaria
a vadia que não me pagou a tal quantia
disse que nem hoje e nem nunca me pagaria
e retomou a opinião de que poeta eu nunca seria.

Fiquei puto e disse que uma melancia
em sua bunda eu enfiaria
e faria coisas que ela temia,
se ela não me pagasse a tal quantia.

Logo ficou com medo do que eu dizia
me pagou a quantia
e disse que agora era seu coração que doía
pois se me pagasse ela se endividaria.

Lhe respondi que quanto mais ela me dizia
menos eu me importaria
com a briga com a Maria
e nem com as dores de uma vadia.